DISPÕE SOBRE A DENOMINAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE ESPERANTINÓPOLIS-MA.
A PREFEITA DO MUNICÍPIO DE ESPERANTINÓPOLIS/MA, Estado do Maranhão, no uso de suas atribuições legais, em razão da aprovação do Projeto de Lei nº 017/2025, realizado na data 17 de Setembro de 2025, faz saber todos os habitantes do município que a Câmara Municipal aprovou e eu sanciono a seguinte Lei:
DISPÕE SOBRE A DENOMINAÇÃO DE VIAS PÚBLICAS NO MUNICÍPIO DE ESPERANTINÓPOLIS – MA:
I – RUA COSTA E SILVA
Artur da Costa e Silva (1899–1969) foi um general do Exército Brasileiro e o segundo presidente do Brasil durante o regime militar (1964–1985). Assumiu o cargo em 1967, sucedendo Castelo Branco. Sua gestão foi marcada pela edição do Ato Institucional nº 5 (AI-5), que ampliou os poderes do Executivo, restringiu liberdades civis e intensificou a repressão política. Apesar das críticas ao autoritarismo do período, Costa e Silva representa um marco histórico do Brasil contemporâneo. A denominação desta via visa preservar a memória de um período que, embora controverso, integra a trajetória política do país.
II – RUA 3 DE AGOSTO
No dia 03 de agosto é celebrado o fim da censura no Brasil. Essa data remete ao dia em que a Constituição de 1988 foi outorgada. "Com a Abertura Democrática, ocorrida entre os anos de 1979 e 1985, o Brasil deixou de padecer da privação de direitos inerentes a quaisquer sociedades democráticas. O período da Ditadura Militar, que teve início em 1964, não foi o único em que o país se viu submetido à privação desses direitos. Na ditadura do Estado Novo (1937-1945), com Getúlio Vargas, isso também ocorreu, sem contar em outros períodos, mais remotos. O fato é que, com o retorno à democracia, conseguimos reaver os nossos direitos fundamentais, entre eles, o da liberdade de expressão."III – RUA GETÚLIO VARGAS
Getúlio Dorneles Vargas (1882–1954) foi presidente do Brasil em dois períodos: de 1930 a 1945 (período da Revolução de 1930 e do Estado Novo) e de 1951 a 1954 (mandato constitucional). Conhecido como o “Pai dos Pobres”, foi responsável pela criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), do salário mínimo e de diversas políticas de valorização do trabalhador. Vargas modernizou a economia brasileira e ampliou a participação do Estado na vida nacional. A rua homenageia sua importância como estadista e símbolo da justiça social.
IV – RUA 7 DE SETEMBRO
A denominação “7 de setembro” faz referência à data da Independência do Brasil, proclamada por Dom Pedro I em 7 de setembro de 1822 às margens do rio Ipiranga. A data marca o fim do domínio colonial português e o início da construção de uma nação soberana. Nomear uma via com esse marco histórico é exaltar os valores de liberdade, autodeterminação e nacionalidade.
V – RUA OZIEL MIRANDA
Oziel Miranda nasceu e viveu boa parte da sua vida em Bacabal/MA onde encontrou a sua esposa, mudou- se para o povoado Verdum no município de Esperantinópolis onde nasceu seus 9 filhos, Oziel sempre foi homem de bom coração gostava de ajudar todos que precisavam sua casa sempre cheia de visita e gente que vinha pra morar, foi um escritor nato, escreveu poesias mais não chegou a publicar nenhum livro.
Oziel Miranda foi o 2º Prefeito eleito pelo povo na cidade de Esperantinópolis/MA, tendo seu início de mandato de 31 de janeiro de 1961 a 30 de janeiro de 1966 foi um cidadão local que se destacou por seu compromisso com o bem comum. Atuante em causas sociais, agricultura ou movimentos comunitários, seu nome tornou-se símbolo de integridade, dedicação ao próximo e contribuição direta para o progresso de Esperantinópolis. Esta homenagem eterniza sua memória no cotidiano da cidade que é lembrada até os dias atuais.
VI – RUA SÃO PEDRO
São Pedro foi um dos doze apóstolos de Jesus Cristo e é considerado o primeiro papa da Igreja Católica. Seu nome original era Simão, e Jesus lhe deu o nome de Pedro, que significa “pedra”, referindo-se à base da Igreja. São Pedro é conhecido como padroeiro dos pescadores, símbolo de fé e devoção. A denominação da rua expressa a forte religiosidade da comunidade e a importância das festividades juninas e das tradições cristãs na cultura local.
VII – RUA VITORINO FREIRE
Vitorino de Brito Freire (1908–1977) foi um influente político maranhense, senador da República e um dos principais articuladores da política regional no século XX. Fundador da União Democrática Nacional (UDN) no Maranhão, teve papel decisivo na modernização do estado e na articulação de investimentos públicos. A denominação da via reconhece sua importância histórica para o Maranhão e para o fortalecimento da política nacional.
IIX – RUA 13 DE MAIO
O dia 13 de Maio marca a assinatura da Lei Áurea, em 1888, pela Princesa Isabel, que aboliu oficialmente a escravidão no Brasil. Essa data representa uma conquista histórica da população negra brasileira, símbolo de luta por liberdade, igualdade e justiça. A denominação da rua reforça o compromisso com a memória da resistência e a valorização da diversidade cultural e étnica do país.
IX – RUA CLAUDIO CARNEIRO
Claudio Carneiro de Souza, nas. 21/07/1911, foi comerciante, líder político, e o primeiro presidente da Câmara de Vereadores de Esperantinópolis.
Claudio Carneiro de Souza, filho de Galdino Carneiro e Roberta Carneiro.
Foi casado com Silvina Silva Carneiro, nas. 23/07/1913, tiveram 13 filhos. Chegaram em Esperantinópolis em 1910, vindos de Fortuna /MA e casaram em 1920 em Pedreiras / MA.
X – RUA GENÉSIO CARVALHO
Genésio Carvalho foi o primeiro Prefeito eleito pelo povo no município de Esperantinópolis/MA, tendo seu início de mandato em 31 de janeiro de 1956 a 30 de janeiro de 1961, representando o Partido Social Democrático.
PERSONALIDADES LOCAIS
I – RUA MARIA SANTOS MONTEIRO “MARIA MONTEIRO
MARIA SANTOS MONTEIRO nasceu em 27 de novembro de 1915, no lugarejo chamado Pinga município de Grajau. Filha única do Casal Sr. Antônio José de Melo e Sra. Antônia Pereira de Melo e muito querida por seus familiares. Em Pingo viveu sua infância e os primeiros anos de sua adolescência. Aos 14 anos mudou-se com sua família para Barra do Corda onde residiu por pouco tempo, indo para o Povoado Santa Cruz Munícipio de. Não frequentou escolas, mas com ajuda de uma professora particular, que era costume da época
com quem aprendeu a ler e escrever corretamente. Nesta ocasião conheceu e enamorou o jovem viúvo de família idônea e de grande saber Manoel da Silva Monteiro, contraindo matrimonio em outubro de 1931, onde começa a saga desta grande família Monteiro.
Dos 15 aos 40 anos D. Maria e Sr. Monteiro tiveram 12 filhos: Tercilia, Cicero (in memoriam), Raimunda (Doquinha), Helena, Francisco (In memoriam) Judite, Alderina, Sebastião, Dalva, Nilsa, Isaias e Joana Lucia.
Casal que se não era perfeito era ideal, pois sustentaram um matrimonio por 61 anos responsáveis por várias gerações composta de 8 genros, 3 noras, 56 netos, 82 bisnetos e 26 tataranetos, essa sem dúvida é umas das maiores contribuições para o crescimento de uma cidade em ascensão, filhos, netos e bisnetos que se destacaram em vários seguimentos profissionais, todos vivendo em grande harmonia e gozando de boa saúde.
Neste século vivenciado, muitas foram as conquistas para o Município de Esperantinópolis e, D. Maria juntamente com sua família estiveram contribuindo em todos os seguimentos ora na Política, ora Religião e ora na Educação. No princípio acompanhou seu esposo que era o representante do Município onde passou a residir aqui na terra de Boa Esperança.
Sua residência era o aconchego onde abrigou ilustres personagens que vieram ocupar importantes funções para o crescimento do Município tais como:
Agente de Estatística Srs. Adroaldo Rodrigues e Jose Teixeira em 1950; A primeira Professora a ministrar aulas para alfabetizar as crianças da época que até então eram totalmente leigas na arte da escrita a Sra. Irá Silva que veio da Barra do Corda em 1950; Em janeiro de 1955 os Padres Capuchinhos e seu auxiliar Sr. Luís Brasil; O Coletor Sr. Artur e família em 1957; As professoras do 1º semestre a Sra. Nazaré Cravo e no 2º semestre Anita Xavier em 1950; O Inspetor da SUCAM Sr. Edvaldo em 1969 e em 1971 as primeiras professoras do primeiro Colégio do Estado “Ginásio Bandeirantes” Sras. Rosário; Emília; Miriam e a saudosa Sra. Tiolene Eudimar Macedo Almeida (in memoriam).
D. Maria ao longo de sua existência também vivenciou momentos difíceis como toda família, quando da perda de seu primogênito Cicero em fevereiro de 1936 e sua filha Tercília em março de 1977. Em 1992, outro momento difícil lhe ocorreu com o falecimento de seu esposo e companheiro de longa data Manoel Monteiro, e assim outros fatos que abalaram essa mulher forte e determinada foram as perdas de genros, netos e recentemente sua nora Antônia Araújo Monteiro em 2014 e seu filho varão Francisco Santos Monteiro em março 2015, pessoas amadas que de forma brusca se foram deixando marcas indeléveis, restando o conforto da saudade.
Sua semente sempre se destacou nos anais da História Esperantinopense. Como podemos observar a D. Maria Monteiro é uma mãe exemplar, foi uma excelente anfitriã, uma bela senhora que com dedicação e esmero foi agraciada por Deus com uma sabedoria divina e extraordinária para conduzir sua família e sua casa até a presente data.
Outro fato marcante na sua vida aconteceu quando se tornou evangélica em março de 2003, e depois desta data tem sido agraciada com belas composições, sendo que um de seus vídeos publicados já foi visitado por mais de 1.414 internautas. É fantástico conhecer sua mente privilegiada que sabe tudo da história da terra com precisão de datas e nomes, mulher Virtuosa que não protagonizou a história, mas foi parte dela.
II- RUA PAULO RODRIGUES VIANA “PAULO VIANA
PAULO RODRIGUES VIANA, filho do meio de José Rodrigues de Oliveira e Custódia Rodrigues Viana, nascido em 29/01/1929 no município de Coelho Neto/MA, onde
residiu até seus 27 anos, quando se mudou para a recém-emancipada Esperantinópolis-MA, em 1956, onde se tornou Promotor de Justiça e conheceu Helena Monteiro Viana, com quem namorou por 3 anos, até casarem-se em fevereiro de 1959, mesmo ano em que nasceu, em novembro, seu primogênito, que foi precedido de mais 8 irmãos.
Exerceu a profissão de Promotor de Justiça por aproximadamente 2 anos após seu matrimônio, tendo sido exonerado do cargo pelo início da exigência de concurso para a atuação nessa atividade. Até que foi nomeado como Oficial de Justiça em 1977, tendo desempenhado esta função até sua morte em 1987.
A vida de Paulo Rodrigues Viana foi marcada por dedicação, retidão e um profundo senso de responsabilidade — valores que o tornaram não apenas uma figura central em sua família, mas também um cidadão respeitado e atuante na comunidade de Esperantinópolis-MA. Como pai de nove filhos, Paulo foi um exemplo de firmeza moral, simplicidade e compromisso com a educação e o bem-estar dos seus. Cultivou em seus filhos os princípios de honestidade, esforço e respeito ao próximo, tornando-se um pilar de sustentação emocional e moral da família.
Na cidade que o acolheu em sua juventude, Paulo deixou um legado silencioso, porém marcante. Ao atuar como Promotor de Justiça nos anos iniciais da emancipação política de Esperantinópolis, contribuiu diretamente para a formação das bases jurídicas e institucionais do município. Mesmo após sua exoneração, sua postura ética e seu senso de justiça continuaram a inspirar muitos ao seu redor.
Seu retorno à esfera pública em 1977, como Oficial de Justiça, coincidiu com um período de consolidação das estruturas administrativas locais. Nesse cargo, desempenhado com zelo e integridade até o fim de sua vida em 1987, Paulo foi um
elo fundamental entre a Justiça e a população, garantindo que a lei fosse cumprida de forma equitativa e respeitosa.
O impacto de sua trajetória vai além dos cargos que ocupou. Está presente na educação dos filhos que seguiram caminhos de valor, no exemplo deixado aos netos e no respeito que, ainda hoje, seu nome evoca na memória dos antigos moradores de Esperantinópolis. Paulo Rodrigues Viana ajudou a construir, com seu trabalho e sua conduta, não apenas uma família sólida, mas também uma cidade mais justa e fraterna.
III- MARIA DA SILVA OLIVEIRA “MARIA DO LOUZINHO
Maria da Silva Oliveira, era popularmente conhecida como Maria do louzinho, nascida em 8 de agosto de 1961, na cidade de Monção, Maranhão, foi uma figura de grande estima na comunidade que integrou. Filha de José Ribeiro da Silva e Carolina Ribeiro da Silva, era a penúltima de uma família de sete irmãos. Seus primeiros anos foram marcados pela superação, já que, após a separação de seus pais, a família foi criada pela mãe. Em 1969, sua família se mudou para o povoado Porto Alegre, no município de Esperantinópolis. Ali,
estabeleceram-se e subsistiram do cultivo da terra(roça) e da coleta e quebra do coco babaçu.
Desde a infância, Maria ajudou sua mãe nos trabalhos da roça e na quebra do coco, aprendendo o valor do trabalho e da comunidade desde cedo.
Em 1978, casou-se com Lourenço Moura de Oliveira, conhecido como Louzinho. No ano seguinte, por conta da atuação de seu esposo no Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais, mudou-se para a sede da cidade de Esperantinópolis. Foi a partir dessa mudança que Maria iniciou seu engajamento em trabalhos sociais voluntários, dedicando-se incansavelmente à comunidade.
Ela foi uma das sócias fundadoras da Associação Popular de Saúde (APSE), uma organização sem fins lucrativos focada em cuidados básicos de saúde, prevenção de doenças, nutrição e medicina natural. Maria também foi líder voluntária da Pastoral da Criança por muitos anos, com a missão de erradicar a desnutrição infantil e reduzir a alta mortalidade da época.
Sua participação estendeu-se ao Movimento das Mulheres Trabalhadoras Rurais Quebradeiras de Coco de Esperantinópolis, movimento diretamente ligado ao sindicato dos trabalhadores e trabalhadoras rurais. Maria colaborou por muito tempo voluntariamente no Posto de Saúde Nossa Senhora de Fátima, no serviço de limpeza, demonstrando sua dedicação em apoiar os movimentos sociais.
Maria da Silva Oliveira foi uma grande apoiadora das tradições culturais de sua rua. Com seu entusiasmo, apoiou e fomentou as festas juninas, organizando um "Arraiá" simples, mas cheio de alegria, que unia a vizinhança. As crianças da rua, com sua ajuda, formavam a quadrilha junina, criando uma tradição que se mantém até hoje.
Em uma homenagem póstuma, os moradores da rua continuaram o Arraiá, renomeando o para Arraiá Dona Maria, perpetuando seu legado na memória da comunidade. Essa simples homenagem reflete o profundo respeito e o carinho que a comunidade nutre por ela.
Maria da Silva Oliveira faleceu em 20 de setembro de 2015, deixou 8 filhos e 13 netos. Seu espírito de serviço, voluntariado e amor pela comunidade permanece. Sua história é um testemunho de altruísmo e da importância de se dedicar ao próximo, deixando um legado de uniãoesimplicidade.
IV- RUA MANOEL CARVALHO LEITE “MANOEL DO OLIMPIO
Manoel Carvalho Leite, nascido aos 25 de dezembro de 1953 na cidade de Esperantinópolis/MA, filho do ex Prefeito Olímpio Carneiro Leite e Maria Rosa Carvalho Leite.Casou com Maria Jovita Carneiro, irmã do ex prefeito Chico Jovita e sobrinha do ex prefeito Natal Jovita, fruto desse casamento, nasceu seus três filhos: Kely Cristina, professora bastante conhecida na cidade, Crenmilson Jovita agropecuarista e Andréa Jovita também professora,
Manoel foi gerente do Armazém paraíba por vários anos, loja Eletrolar e comerciante até a sua morte, deixou um legado na cidade por seu carisma envolvente, faleceu em decorrência de problemas do coração em 16/12/2014.
V- TRAVESSA NARCÍSIO LEITE
NARCISIO CARNEIRO LEITE, nasceu dia 09 de julho de 1918, natural de Esperantinópolis/MA, filho de Henrique leite de Oliveira e Antônia Carneiro dos Santos, foi pai de 15 filhos, como também foi casado com Francisca Pessoa de Abreu. Atuou como agropecuarista e comerciante, trazendo desenvolvimento do comércio local de Esperantinópolis, diante da função de comercialização, foi uns dos pioneiros com a abertura de vias que hoje são consideradas rodovias interligando as cidades adjacentes.
Logo mais, sempre se dedicou a criação de bovinos e se tornou um grande latifundiário da região.
Durante sua existência serviu com cidadania, sensatez, deixando exemplos de virtude e determinação. Filho, Pai, Avô, Bisavô e Esposo exemplar. Narciso Carneiro Leire despediu-se aos 89 anos de idade no dia 02 de janeiro de 2008, deixando uma história a ser lembrada por familiares e a amigos, o qual prezava a família como seu bem mais importante.
VI- RUA RICARDO ELÓI DE SOUZA “RICARDO ELÓI
Filho do casal Manoel Elói de Sousa e Luiza Lopes da Silva, que tiveram quatorze filhos, nove homens e quatro mulheres. Nasceu no dia 03de abril de 1933 no povoado Lucindo, município de Poção de Pedras/MA, fez os estudos primários em sua terra natal, onde ajudava seu pai na agricultura.
Serviu o exército no 24° Batalhão de Caçadores, em São Luis/MA, nos anos de 1952 e 1953.
Em 1955, concluiu o Curso Industrial na Escola Técnica Federal (CEFET), atual IFMA, em São Luís/MA. Logo depois voltou à sua terra natal Lucindo para trabalhar na agricultura.
No dia 11 de outubro de 1961, casou com Adélia Carneiro de Souza e tiveram seis filhos: Luiza, Iracema, Claudionel, Dalila, Edson Luís e Diana. Tiveram dez netos e quatro bisnetas.
Em 1965, mudou-se para Esperantinópolis/MA, onde trabalhou como agricultor, comerciante e Juiz de Paz nos de 1968 e 1969.
Em 1970, foi nomeado pelo Tribunal de Justiça do Maranhão como Tabelião de Justiça do Cartório do 2° Oficio de Pessoas Naturais. Cargo que desempenhou exemplarmente até o ano de 2003, quando se aposentou como Tabelião de Justiça, nas décadas de 80 e 90, muito antes da existência da internet e das redes sociais, fazendo uso das máquinas de datilografia em seu Cartório, fez muitos trabalhos gratuitos como casamentos, certidões de nascimento, certidões de óbitos, reconhecimentos de firmas, segunda vias de documentos, para pessoas de baixa renda, da zona rural e de outras regiões do Brasil.
Vai ser lembrado para sempre por suas qualidades que marcaram sua personalidade: honesto, pai de família dedicado, vivia sempre de bom humor, fazendo anedotas, as famosas piadas, com os momentos mais difíceis da vida. Raciocínio rápido: tinha resposta imediata para
todos os questionamentos que lhe eram impostos! Doador Universal de sangue: salvou muitas pessoas enfermas doando seu sangue.
Ele Nunca se negou a fazer esse belo ato de caridade a quem o procurasse. Não era católico atuante, mas de certa forma, junto com sua esposa, encaminhou seus filhos à religião e acreditava em Deus. Ele sempre dizia para sua família que, o homem não é ninguém sem Deus!
Em janeiro de 2016, foi diagnosticado com Leucemia Mieloide Aguda. Resistiu heroicamente por um ano e três meses contra essa doença, mas veio a falecer no dia 24 de março de 2017, no hospital do câncer em São Luís/MA, no dia 24 de março de 2017, aos 83 anos de idade. Seu corpo foi velado em sua residência e sepultado no povoado Lucindo onde nasceu, município de Poção de Pedras/MA.
Ele dedicou sua vida inteira em educar os filhos, dando-lhes um futuro melhor!
Gratidão eterna aos parentes e amigos que tiveram a oportunidade de conviver com Ricardo Elói de Souza e que tiveram o privilégio de participar do seu legado.
VII- RUA JOSÉ CARNEIRO CORRÊIA “ZICO CARNEIRO
JOSÉ CARNEIRO CORRÊIA, mais conhecido como ZICO CARNEIRO, nasceu em Esperantinópolis, em 25 de abril de 1934, filho de Severino Corrêa Silva e Maria José Carneiro Corrêa. Era irmão de Aluísio Carneiro Corrêa, Anísio Carneiro Corrêa e Raimundo Carneiro Corrêa. Juntos, os quatro irmãos tiveram papel de destaque na luta pela emancipação política do município de Esperantinópolis, concretizada em 27 de junho de 1954.
Reconhecido como um dos filhos ilustres do município, José Carneiro Corrêa, Zico Carneiro, destacou-se por sua coragem, liderança e firmeza na defesa da justiça social, da vida e da ordem comunitária, ainda no período em que Esperantinópolis era o Distrito de Boa Esperança, subordinado a Barra do Corda. Sua trajetória consolidou-se como referência de trabalho, respeito e compromisso com sua terra natal.
Atuou como comerciante e pecuarista. Foi casado com Maria Rodrigues Corrêa (in memoriam), com quem teve quatro filhos: Zélia, Helder, Helson e Hélio. Após o falecimento de sua primeira esposa, contraiu matrimônio com Raimunda Silva Corrêa, com quem teve mais dois filhos: Erecê e Ereclésio.
Na década de 1970, desempenhou importante papel no desenvolvimento econômico e estrutural de Esperantinópolis. Como empreiteiro de serviços da gestão do prefeito Olímpio Leite, foi responsável pela abertura de diversas estradas vicinais, realizadas manualmente, gerando empregos a trabalhadores rurais. Destacou-se também no comércio regional, sendo um dos maiores compradores de gêneros alimentícios, que abasteciam principalmente o mercado da cidade vizinha de Pedreiras.
Homem de personalidade forte e de amplas relações sociais, construiu ao longo da vida uma vasta rede de amizades e compadrios. No lazer, dedicava-se ao futebol e à caça, práticas que cultivava em companhia de familiares e amigos. José Carneiro Corrêa (Zico Carneiro) faleceu em 19 de setembro de 2023, aos 89 anos, no Hospital Regional de Pedreiras. Sua memória permanece como exemplo de determinação, trabalho e contribuição para o fortalecimento e desenvolvimento de Esperantinópolis.
VIII- ALUÍZIO ALVES DE BRITO
Nascido aos 05 de junho de 1953, natural da Paraíba, veio para Esperantinópolis em 1972, filho de José Alves Clementino e Josefa Pereira de Brito.
Trabalhou um período na prefeitura como motorista. Depois disso, mecânico e eletricista, ganhava a vida na sua oficina dia após dia servindo à população prestando serviços em mecânica de automóveis, serviços domésticos através de liquidificador, ventilador, bombinamento de motores industriais e também de refrigeração e pinturas de geladeiras e freezer.
Tinha um sonho de se formar e com muita garra entusiasmo voltou a estudar após os 40 anos de idade quando tinha apenas a 4° série. concluiu o ensino fundamental e médio através de supletivos e tele sala. Cursou também faculdade e formou-se em FILOSOFIA, estava já concluindo a pós graduação em TEOLOGIA quando veio a falecer aos 57 anos.
Casado com Maria Nilda Souza Alves, teve 3 filhos. Alex, Aluízio Junior e Alan.
Foi funcionário público da Prefeitura Municipal de Esperantinópolis, durante quatro anos, de janeiro de 1973a dezembro de 1976, na gestão do senhor Adriano Rodrigues de Oliveira, Prefeito à época, que o contratou para trabalhar na função de Motorista oficial do gabinete do Prefeito.
De acordo com relatos do senhor Adriano, que afirmou categoricamente, que Aluízio, foi uma das pessoas mais honestas, mais responsável, mais pontual e sério, que já conheceu.
Disse que o tempo em que teve Aluízio, como funcionário, muito próximo, pois fazia parte do seu dia a dia, no período laboral, pode conhecer melhor o homem cidadão, responsável, de caráter e de conduta ilibada, trabalhador incansável nas muitas viagens que fizeram juntos para São Luís, a serviço da Prefeitura Municipal.
No relato, o Ex-prefeito, classificou Aluízio, como um ser humano incrível, simples, sincero, empático, inteligente e bastante comunicador no sentido de facilidade de expressão.
Disse ainda, dentre tantos atributos, que o mesmo foi um dos grandes amigos que teve aqui na cidade de Esperantinópolis, disse que a amizade era recíproca.
Disse que sentiu muito a sua partida para a vida eterna, pois perdera um grande amigo e companheiro por um longo período.
IIX – RAIMUNDO CARNEIRO CORRÊA
Poeta, romancista, memorialista. Nasceu aos 07 de 07 de 1940, natural de Esperantinópolis, Maranhão, filho de Severino Corrêa e Maria José Carneiro Corrêa e viveu na cidade de Esperantinópolis, que se formou povoado de lavouras e vila da Boa Esperança do Mearim (31-12-1948) e cidade a 27de Julho de 1954. Quando, em seu olhar adolescente, Raimundo Corrêa, ouviu ser chamado a ser educador e escritor. Casado com Maria das Graças Lima Corrêa, pai de Cristiana Lima Corrêa, Clênio Lima Corrêa e Clarissa Lima Corrêa.
Maranhense de Esperantinópolis, Médio Mearim, Educador aposentado. Contista, romancista, autor dos símbolos municipais de Esperantinópolis, Bandeira, escudo d’armas, e letra do Hino de Esperantinópolis que sua esposa Graça Lima musicou. Raimundo Carneiro Corrêa também exerceu a função de Secretário de Educação do Município e também do Conselho
Municipal de Cultura de Esperantinópolis fundando a AMAE (Movimento Artístico de Esperantinópolis, 1983) como educador fez-se pioneiro fundador do Colégio Claudio Carneiro (1973), da biblioteca municipal (1974). Fez nascer e estimulou a caminhar juntos, educação e cultura. Raimundo Carneiro Corrêa dedicou-se às causas da educação, da cultura e da democracia, foi agente de inúmeras lutas e movimentos nas quais sofreu derrotas e colheu frutos com disposição e vitória, no campo político foi vereador por três mandatos.
No chão de seus passos, onde escrever uma história é gratidão, por um dia, 22 de maio de 2008 chegar à presidência da Academia Esperantinopense de Letras, em fundação, onde ocupou a cadeira n° 01, patrono Olímpio Cruz.
Escreveu e publicou:
1970-Notas Históricas de Esperantinópolis
1973-Noite dos palmeirais- Crônicas
1978-De pedras e boninas - Crônicas
1989-Trincheira do Azul -Contos em prosa e versos
1994-As vaias da galera-Romance
2010-Abril-Poemas
2012-Mandinga-Romance
2014-Moendas e fusos-Memórias
2018-Sinos de novembro-Poesia
2020-Romanceiro dos Palmeiras-Contos
A ternura que o habita
Ser você, educador.
Amar! Amar! Não desista!
Seu aluno é o seu louvor.
Faleceu em 12 de fevereiro de 2024, deixando um-legado.
Ensinamentos para as gerações futuras.
GABINETE DA PREFEITA MUNICIPAL DE ESPERANTINÓPOLIS, ESTADO DO MARANHÃO, LEI APROVADA EM 17 DE SETEMBRO DE 2025 E SANCIONADA NO DIA 18DE SETEMBRO DE 2025.
Simone Vargas Carneiro de Lima
Prefeita Municipal
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